O ginásio recebeu o nome de João Vianna, o Pipoka. Foto: Campina/Galera na Foto |
Por João Marcelo
A temporada da Liga Ouro de 2019 está prevista para começar apenas em janeiro do ano que vem, porém, o Cerrado Basquete, que jogou a última edição, já iniciou os trabalhos. O time verde do Distrito Federal quer contar com o apoio de sua torcida e para isto inaugurou na tarde do sábado (08/09) seu novo caldeirão, o Ginásio de Esportes João Vianna, em homenagem ao grande jogador Pipoka.
O evento de inauguração da nova casa do Cerradão da Massa, apelido dado ao time por seus torcedores, contou com cerca de trezentas pessoas. Durante boa parte da celebração, muitas pessoas tiveram a sensação de pisar e jogar em uma quadra de basquete pela primeira vez. A equipe organizou jogos para quem quisesse, sem distinção de idade e sexos, causando alvoroço nos presentes. Compareceram ainda a diretoria da Aseel, Arthur (jogador do Universo), representantes dos políticos Leila do Vôlei e Julio César, o renomado jogador Rossi e, claro, a estrela do dia, Pipoka.
O Ginásio Pipokão
Localizada no clube Aseel, no Trecho 1 do Setor de Clubes Esportivos Sul, a casa do Verdão promete ser um martírio para seus adversários, visto que o ginásio suporta pouco mais de trezentas pessoas e a expectativa é de casa lotada em todos os jogos da divisão de acesso ao NBB. E, para ser em grande estilo, o nome escolhido foi da lenda do basquetebol brasileiro João José Vianna, o Pipoka. O ex-jogador, que fez história em times do Brasil, do exterior e na seleção brasileira de basquete, esteve presente no evento e falou com a equipe do Distrito do Esporte.
“Eu me sinto extremamente envaidecido, orgulhoso e feliz pelo que o Cerrado Basquete está fazendo comigo. Eu sou daqui, sou fruto da terra, sempre joguei com o espírito e o sentimento de que nós temos que respeitar as nossas raízes e ter meu nome no ginásio só me deixa mais feliz. Teremos grandes jogos aqui”, agradeceu. O lendário ala-pivô ainda comentou sobre a estrutura do local e a expectativa com o basquete brasiliense. “O ginásio é aconchegante, todos serão bem-vindos aqui, está muito bonito. O basquete de Brasília tem duas grandes equipes, o Universo na NBB e o Cerrado na Liga Ouro. Sempre fomos um celeiro de craques e tenho certeza que esse ginásio receberá grandes jogadores. Basquetebol não vai faltar e vamos mostrar que somos referência no cenário nacional”, finalizou Pipoka.
Outro grande nome do esporte presente no ginásio foi Frederico Rossi, o ala se mostrou satisfeito com o trabalho feito pelo Cerrado Basquete. “Essa estrutura está maravilhosa. O Cerrado está de parabéns. E, claro, por homenagear um dos maiores nomes do basquete brasileiro, nosso queridíssimo João José Vianna, o Pipoka. Temos que mostrar o poder do nosso basquete, tenho a convicção de que esse é um projeto longo e duradouro”, ressaltou.
A inauguração contou com personalidades e um bom público. Foto: Campina/Galera Na Foto |
Projeto Cerrado Basquete
A Liga Ouro só inicia em janeiro de 2019, porém, o Cerrado já se prepara. O presidente da equipe, Dimitri Rodrigues, enalteceu o trabalho que vem sendo feito por todo o seu time. “Todo ano é um novo começo para o Cerrado e agora iniciamos mais um sonho, o nosso ginásio com o nome do Pipoka. O projeto não se resume apenas a participar do alto rendimento, é também levar basquete a toda garotada do Distrito Federal, inserindo o esporte nos diversos núcleos sociais”, destacou o dirigente.
Frederico Rossi também ressaltou a importância de inserir jovens no esporte. “Eles têm a consciência de que a responsabilidade é grande e conhecem a história do basquete de Brasília. Os praticantes vêm aumentando e isso mostra que o futuro será promissor. As futuras gerações já estão aparecendo, como você pode ver aqui hoje, e participar desse tipo de evento é gratificante”, falou Rossi.
Dimitri ainda comentou sobre a parceria com o Instituto Federal de Brasília (IFB). “O projeto de São Sebastião foi o primeiro núcleo, uma grata satisfação, uma alegria enorme. Temos 60 jovens inscritos nesse projeto. Agora abrimos outro no Gama, sempre com o apoio do IFB. As aulas são dentro das instalações deles e o plano é levar o basquete aos quatro cantos de Brasília, devido à inclusão que pregamos. Então, se eles não puderem ir até o esporte, nós iremos até eles”, finalizou.
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